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Que tipo de vizinho é você?

 Marisa Fonseca Diniz


A vida em comunidade é importante para todos os seres vivos, no entanto, alguns seres são mais conflituosos do que outros e deixam a vida em comum insuportável. Não há nada mais desagradável do que morar em um condomínio imaginando ter um pouco de sossego e segurança, e com o tempo descobrir que a tão sonhada paz não existe.


O problema de viver em pequenas comunidades está quando certos tipos de indivíduos não conseguem respeitar quem mora ao lado, em cima ou embaixo e acaba fazendo da vida daquela pessoa um verdadeiro inferno. O prejudicado muitas vezes tenta resolver o problema por meio do diálogo, no entanto, nem sempre é possível quando quem provoca os incômodos acredita ser uma pessoa cheia de razão e não permite ser contrariada por nada.

Diversas pesquisas comportamentais sobre este tema já foram desenvolvidas ao redor do mundo, e todas enfatizam a importância que certos comportamentos conflitantes podem causar nos indivíduos que são prejudicados diariamente com tais atitudes. A exposição ao barulho, por exemplo, pode ser algo estressante e causar diversos problemas mentais ao longo dos anos.

O que pode parecer algo totalmente normal para certas pessoas para outras é algo tóxico, incômodo e totalmente negativo. A tensão diária em contato com o barulho pode causar problemas musculares, dor de cabeça constante, problemas gastrointestinais,  além de distúrbios do sono. Os principais fatores de riscos à saúde não ficam restritos apenas aos problemas anteriormente citados como também podem aumentar a pressão arterial, os lipídios circulantes no sangue, o aumento da glicose e da frequência cardíaca que induz a liberação de hormônios como a adrenalina, a noradrenalina e o cortisol, que podem comprometer as funções vitais do organismo e aumentar o risco de contrair doenças cardiovasculares, doenças metabólicas e /ou respiratórias.

O cachorro que não para de latir, a criança que grita a qualquer hora do dia, a música alta, as constantes reformas, o vizinho agressivo ao falar pode ser uma situação desencadeante para que certas doenças nocivas se desenvolvam e automaticamente acabem com a saúde física e mental de qualquer pessoa que se sinta prejudicada com isso.

Morar em condomínios exige não apenas doses de paciência como também bom senso. Muitas pessoas acreditam que o fato de morarem em uma unidade habitacional, os dá o direito de fazer o que bem quiserem a qualquer hora do dia sem respeitar o direito do outro, e o mais agravante é que muitas destas pessoas não se importam com nada, pois não conhecem o significado do que é ter empatia.


Não pense que apenas as pessoas barulhentas são o verdadeiro problema dentro dos condomínios verticais ou horizontais ou casas de rua, há outros tipos de comportamentos nos quais causam os mesmos problemas físicos e/ou emocionais, e em alguns casos problemas sociais de convivência.

Aquele vizinho inconveniente que não mede as consequências e passa adiante boatos degradantes de outro morador, além de ser uma pessoa cruel também não mede as consequências por achar que nada será feito contra ela. Cometer blocking contra qualquer pessoa por motivo fútil ou cruel causa diversos problemas sociais e emocionais, não apenas para o morador como também para toda a família.


Conhecer os direitos civis do que pode ser feito ou não ser feito em situações desgastantes como estas podem fazer toda a diferença na vida das pessoas. Sair correndo, mudar-se não é a melhor opção até porque em qualquer lugar para onde se vai há pessoas barulhentas, cruéis, sem noção e inconvenientes. Buscar ajuda médica, psicológica e em último caso de um advogado é o melhor a ser feito, quando o problema parece ser um pesadelo difícil de contornar.

O morador que tem atitudes antissociais em geral é o mesmo que muitas vezes parece ser simpático, apenas com a intenção de acobertar os atos mais insanos que prejudica os vizinhos. O vizinho que adora surtar e agredir os demais moradores achando que está cheio de razão é o mesmo que não mede as consequências de seus atos.

O morador que vai até a garagem e risca o carro dos outros moradores é o mesmo que acha que é o dono do prédio e que ninguém manda nele, principalmente quando não recebe nenhuma advertência ou multa por isso.

Infelizmente,  muitos condomínios não tem o costume de respeitar os demais moradores, por acreditarem que jamais serão advertidos ou punidos por seus atos antissociais. 

Se um dia você for vítima de algum vizinho cruel tente o diálogo, se a comunicação não for possível busque orientação judicial e ao mesmo tempo vá até um psicólogo para ter ajuda no equilíbrio emocional. O estresse acaba com a saúde física e mental de qualquer pessoa, e o individuo que prejudica o outro pouco se importa com as consequências, inclusive muitos até se divertem com a maldade.

Seja o vizinho que tem empatia com os demais por sentir na própria  pele o que é ter a vida virada de cabeça para baixo, e não seja mais um mentecapto no mundo, que não se preocupa com os danos alheios. Faça a diferença, pois desta maneira tudo pode ficar muito mais agradável, principalmente na questão de viver em comunidade! 

Artigo protegido pela Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. É PROIBIDO copiar, imprimir ou armazenar de qualquer modo o artigo aqui exposto, pois está registrado.

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O trabalho Que tipo de vizinho é você? de Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://cafesonhosepensamentos.blogspot.com/2021/06/que-tipo-de-vizinho-e-voce.html.

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