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Falando de Esperança

Marisa Fonseca Diniz


 Em época de pandemia, não há nada mais desolador do que assistir os noticiários e ver a quantidade de pessoas que morrem no mundo todo decorrente de um vírus mortal. É sabido que todos os anos várias pessoas morrem em decorrência de alguma doença, muitas sem um diagnóstico positivo de cura, outras por desconhecimento por parte da ciência.

A busca pela cura de certas doenças como o câncer, por exemplo, é crucial para que muitos pacientes possam ter um fio de esperança para continuar vivendo da melhor maneira possível. Não é raro termos um caso para contar de um conhecido, amigo ou familiar que sofreu muito e acabou morrendo em decorrência de uma doença desconhecida ou até mesmo de uma doença devastadora.

Situações como estas deixam todos desanimados e tristes, mas não podemos desanimar, por isso é importante confiarmos nos estudos e pesquisas feitos ao redor do mundo que buscam conhecer as causas e as consequências de certas doenças, além de explorar detalhadamente o DNA para descobrir novas doenças.

A raridade de alguns tipos de doenças pode ser o maior impedimento para algumas pessoas que sofrem com as consequências, o que acaba dificultando o diagnóstico precoce, bem como um tratamento específico para que o paciente tenha uma qualidade de vida melhor.

Com tudo na vida, não devemos nos deixar abater pelos problemas e ter forças suficientes para continuarmos firmes e fortes na luta pela cura. Pensamentos positivos e muito otimismo ajudam os pacientes a passarem por situações difíceis na vida, a fim de que tudo possa ser resolvido com maior naturalidade possível. Já foi comprovado por meio de estudos, que pessimismo e desespero não levam ninguém a lugar algum e retardam o tratamento e até mesmo a cura.

Pensando nisso, o artigo de hoje traz alguns estudos e pesquisas que estão sendo desenvolvidos ao redor do mundo, que podem trazer um fio de esperança a mais para aquelas pessoas que estão passando por problemas de saúde graves, seja um câncer, uma doença rara ou crônica.

Câncer Ósseo


Pesquisadores da Washington State University usaram a impressão 3D para fazer estruturas específicas semelhantes a ossos humanos para alguns pacientes, os materiais utilizados eram formados por  três compostos da soja, em seguida, liberaram lentamente os compostos em amostras contendo câncer ósseo, bem como em células ósseas saudáveis. A soja contém isoflavonas, estrogênios derivados de plantas que comprovadamente impedem o crescimento das células cancerígenas para muitos tipos de câncer, sem serem tóxicos para as células normais. As isoflavonas também mostraram melhorar a saúde óssea, além de prevenir a osteoporose.

Um dos compostos da soja reduziu em 90% a viabilidade das células do câncer ósseo em suas amostras após 11 dias, além de reduzir a inflamação, o que poderia beneficiar a saúde óssea, bem como a recuperação geral.

(Fonte da Pesquisa: Science Direct)

Câncer Colorretal
Pesquisadores da Dana-Farber Cancer Institute constataram que um grupo de pacientes com câncer colorretal metastático tinha risco reduzido de morte e de progressão do câncer, quando bebiam duas a três xícaras de café por dia em comparação daqueles que não bebiam. Os pacientes que bebiam mais de quatro xícaras de café por dia tiveram um benefício muito maior.

Segundo a fala do autor do estudo Kimmie Ng, MD, MPH da Dana-Faber, embora seja prematuro recomendar uma alta ingestão de café como um tratamento potencial para o câncer colorretal, nosso estudo sugere que beber café não é prejudicial e pode ser potencialmente benéfico.

(Fonte da Pesquisa: JAMA Oncology)

Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA


Pesquisadores do Centro de Pesquisa do Hospital da Universidade de Montreal (CRCHUM), da Escola de Medicina Cumming (CSM) e da Universidade de Calgary descobriram um medicamento que pode possibilitar o tratamento de indivíduos com esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou doença de Lou Gehrig.

O pimozide foi considerado seguro quando administrado em curto prazo, dados preliminares mostram que o remédio pode estabilizar a progressão da ELA. Essa doença neurodegenerativa normalmente leva à paralisia progressiva dos músculos esqueléticos em média após três anos do início dos sintomas o paciente pode vir a óbito.

(Fonte da Pesquisa: JCI insight)

Doenças da Coagulação do Sangue

Cientistas da Universidade de Exeter desenvolveram uma nova técnica que permite medir simultaneamente a coagulação do sangue e a formação de radicais livres. Estes radicais livres são moléculas instáveis que contém elétrons únicos desemparelhados que buscam se emparelhar, o que torna essas moléculas altamente reativas capazes de modificar proteínas, lipídios e o DNA.

A técnica combina ressonância paramagnética de elétrons, um método de ponta que detecta os radicais livres, com a agregometria de células sanguíneas, uma técnica consagrada para medir a coagulação do sangue, somadas ambas as técnicas tem como objetivo o entendimento de como as células sanguíneas funcionam, o que possibilita auxiliar no desenvolvimento de novos medicamentos para as doenças da coagulação do sangue e para testar o risco destas doenças de coagulação nos pacientes.

(Fonte de Pesquisa: Haematologica.org)

Doença de Crohn

Pesquisadores da Universidade de Ciência de Tóquio identificaram um composto polifenólico chamado pterostilbene - PSB com fortes propriedades imunossupressoras, que tornam uma opção terapêutica potencial para doenças inflamatórias crônicas do intestino como a Doença de Crohn.

Pacientes com a Doença de Crohn possuem o trato gastrointestinal revestido por úlceras de longa duração causadas por inflamação crônica devido a uma resposta imunológica elevada no corpo. Isso envolve a produção excessiva de moléculas relacionadas ao sistema imunológico chamadas de citocinas, além de ter dois tipos de células imunes, as células dendríticas, DCS, e as células T. As DCs produzem citocinas inflamatórias e ativam as células T para iniciar uma resposta de defesa. Esses processos juntos formam uma via complexa que resultam em uma hiper-resposta imunológica.

O composto PSB é um excelente agente antiinflamatório eficaz com grande poder de suprimir o sistema imunológico e combater a inflamação.

(Fonte de Pesquisa: Faseb)

Artigo protegido pela Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. É PROIBIDO copiar, imprimir ou armazenar de qualquer modo o artigo aqui exposto, pois está registrado.

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Falando de Esperança by Marisa Fonseca Diniz is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
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