Como aumentar a autoestima

Marisa Fonseca Diniz

Não há nada mais desagradável do que estar próximo de pessoas sem empatia, que não possuem nenhum um pouco de sensibilidade para ajudar quem está precisando de uma palavra de otimismo para começar bem o dia. A dura luta diária das pessoas, em geral, pode deixar marcas significativas na vida levando muitas a ficarem desanimadas e com baixa autoestima.

Autoestima, segundo psicólogos, é a capacidade de valorizar a identidade do ser, ou seja, é a avaliação subjetiva que cada ser humano faz de si mesmo com referência as suas características emocionais e comportamentais. Para manter a autoestima equilibrada é ideal que cada pessoa faça um autoconhecimento de si para saber o que pode ser melhorado.

A psicoterapia é um bom caminho para que as pessoas se conheçam melhor, uma vez que, muitas sequer conseguem enxergar em si mesmas seus pontos positivos acreditando que tudo que lhes acontece na vida é algo desagradável. A baixa autoestima é uma consequência do negativismo exacerbado, no qual a pessoa tende somatizar para dentro de si.

A baixa autoestima é um somatório das atitudes nas quais algumas pessoas passam durante a vida. Crianças que são criadas por pais tóxicos sem sentimentos de amor ou carinho no decorrer da vida tendem a sofrer com baixa autoestima. Decorrente da baixa autoestima muitas pessoas desenvolvem distúrbios alimentares e depressão.

A situação de baixa autoestima pode ser agravada com situações cotidianas como, por exemplo, a pressão da mídia e da sociedade em estabelecer padrões de beleza. A mídia tende a exaltar corpos esculturais ou magros e de pele branca, excluindo as demais qualidades causando uma série de conflitos internos naqueles que não seguem o padrão determinado.

A necessidade de vender produtos de beleza no sistema capitalista tem acarretado em uma grande parcela da população um sentimento negativo de não conseguir se adequar ao padrão, o que propícia o desenvolvimento da baixa autoestima.

A verdadeira beleza das pessoas está na sua autoestima, não importando se o corpo está com algumas polegadas a mais na cintura, no quadril ou no abdômen O que importa é a pessoa se aceitar como é, e não como a mídia gostaria que fosse. O corpo perfeito não existe, todas as pessoas têm imperfeições.

A obsessão em ter o corpo perfeito para atender os padrões pré-determinados pela sociedade tem colocado muitas pessoas em situações conflitantes tanto consigo mesmas como com a carteira, nutrindo clínicas de estética com a ânsia de transformar o próprio corpo no manequim ideal.

Receitas de dietas milagrosas nas redes sociais vêm sendo o chamariz perfeito para meninas que mal saíram da infância e adolescência a conquistarem a qualquer custo o corpo perfeito, que as farão ganhar muitos seguidores e fama. O risco das dietas milagrosas podem causar diversos danos, não apenas no corpo como também na mente.

Mulheres obcecadas pela beleza do corpo perfeito não medem as consequências do mal que estão causando a si mesmas, antes de entrar em dietas malucas e sem fundamento busque ajuda médica, se os quilos a mais não estão causando danos ao corpo não há necessidade de seguir dietas restritivas em busca de um corpo magro.

Quando a autoestima está equilibrada, o apelo da mídia passa despercebido. Não há nada pior do que se entregar a uma  propaganda apelativa, apenas para satisfazer os desejos financeiros dos anunciantes. A melhor receita para levantar a autoestima é a seguinte:

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