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Procura-se o amor

Marisa Fonseca Diniz

 


Foi-se o tempo em que os casais procuravam se unir por amor, sentimento nobre este que está cada dia mais escasso. O amor é um sentimento de carinho com demonstrações de afeto, porém o que vemos nos últimos tempos não é o amor, e sim um jogo de interesses entre os envolvidos na relação.

A tecnologia que veio para ajudar as pessoas a se unirem, acabou virando na verdade um jogo, onde ganha quem estiver disposto a se envolver com as mais variadas pessoas em diversos relacionamentos diferentes, isto é, as relações ficaram descartáveis.

O amor que antes era motivado pela necessidade de proteção, nos tempos atuais virou a tábua de salvação para as pessoas carentes de atenção e que procuram um porto seguro financeiro. Onde uma das partes interessadas no relacionamento visa apenas conforto, segurança financeira e status.

Nas relações afetivas modernas troca-se de tudo desde casa, cama, dinheiro, sexo, bens e até mesmo filhos. Os casais deixaram de ter amor próprio para se submeterem a relacionamentos fracassados, onde há falta de respeito e sentimentos. Quando a barreira da convivência é vencida, alguns casais casam-se na esperança de que o vulgo sentimento que acreditam possuir pelo outro seja eterno.

Ao mesmo tempo em que as pessoas se casam, milhares de outras se separam por conivência e interesses em abocanhar uma parte dos lucros que o casamento proporcionou. Quando não, as desculpas podem ser as mais variadas possíveis, desde a falta de tempo para cumprir as agendas em comum até a incompatibilidade de temperamentos.

Filhos são deixados a ermo após o fim das relações, e logo os interessados vão em busca de um outro parceiro, sem se preocupar com aqueles que deveriam ter proteção. O amor dos pais para com os filhos acaba ficando em segundo ou terceiro plano, e acabam lotando os consultórios psicológicos na esperança de que os filhos compreendam as dificuldades daqueles que os sustentam.

O círculo vicioso da falta de amor acaba passando às gerações futuras. O que deveria ser cultivado acaba se tornando um tormento e muito dos envolvidos se quer compreendem o significado da palavra amor.

O amor virou um negócio rentável, onde tudo é lindo quando chega o dia comercial dos namorados, os motéis ficam lotados e as lojas abarrotadas de consumidores sedentos por adquirir aquele presente que irá expressar o amor ou seria a paixão?


Amor, uma palavra tão pequena com um significado tão grande, mas tão esquecido por aqueles que deveriam cultivá-lo e  não deturpá-lo. O sentimento nobre que deveria provocar entusiasmo no interesse de fazer o bem ao outro acaba virando ódio quando as relações acabam. Então não era amor, era paixão. Mas, quantas são as pessoas que sabem diferenciar um sentimento do outro?

A banalidade dos sentimentos virou apenas um amor físico, uma ligação de natureza sexual. Acabou o sentimento de amor supremo entre as pessoas. A devoção e a adoração em fazer o bem ao outro não existe mais, cada dia que passa as pessoas estão ficando mais egoístas e menos benevolentes.

O que conta mesmo é dizer nas redes sociais que o amor é lindo, onde as fotos são cheias de retoques de photoshop e que os casais se amam, mesmo que a outra metade continue procurando relacionamentos extraconjugais em sites de relacionamentos. Tudo parece lindo e maravilhoso como as propagandas de margarina, mas o que poucos sabem é que a maioria dos relacionamentos se quer foram formados pelo sentimento de amor.

Quando algo nas relações não sai do jeito que esperavam, o parceiro que deveria dar apoio é o primeiro a achar defeitos e a cair fora do relacionamento. Quantos são aqueles que quando ficam doentes são abandonados pelos seus parceiros? Aliás, ninguém quer saber de perder tempo ao lado de alguém doente, não é mesmo?

Se o filho nasceu com alguma doença, o casamento acaba e sempre uma das partes acaba ficando com o fardo mais pesado, quando não, os abandona a própria sorte.

O amor não os envolveu, o que os uniu foi um jogo de interesses profissionais, financeiro e pessoal no momento em que começaram a se relacionar. O que assistimos atualmente é uma sessão de mau gosto de pessoas alheias a este sentimento. Poucos são aquelas que sabem o que é amar e como retribuir.


O amor é um sentimento incondicional, único que envolve respeito e dedicação pelo outro que supera crises financeiras, incompatibilidade de gênios e problemas. Quando há amor nos relacionamentos há uma cumplicidade de sentimentos e objetivos, onde todos querem superar as fases negativas.  

O sentimento que deveria contagiar as pessoas tem ficado cada dia mais escasso dando vez ao ódio e aos interesses pessoais. Poucos são aqueles que não têm vergonha de expressar seus sentimentos mais profundos através da solidariedade e devoção ao outro, que mesmo com todas as dificuldades que enfrentam sabem que no final tudo vale a pena, porque o sentimento supera todos os problemas.

Se o amor fosse um sentimento cultivado nas famílias e na sociedade de um modo em geral, hoje teríamos menos guerras e menos disputas de poder, pois saberíamos que o amor superaria todas as dificuldades. Que haja mais amor e menos ignorância, ódio, preconceito e egoísmo entre as pessoas, pois o mundo é para todos e não apenas para alguns que almejam a discórdia.  

Façamos dos nossos relacionamentos um exemplo a ser seguido pelos nossos filhos, onde os interesses sejam deixados de lado e os sentimentos sejam compartilhados entre todos.


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O trabalho Procura-se o amor de Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://cafesonhosepensamentos.blogspot.com/2022/08/procura-se-o-amor.html.

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