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Estresse, o gatilho perfeito da trombofilia
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Marisa Fonseca Diniz
O artigo de hoje, não é apenas uma reflexão, mas também
uma importante informação sobre uma doença desconhecida para muitos indivíduos
ao redor do mundo, e que pode causar diversos problemas aos seus portadores ao
longo da vida.
Com certeza em algum momento todos já ouviram falar da
hemofilia, e o risco constante de sangramento, mas e da trombofilia? O assunto
de hoje é justamente sobre a trombofilia, o contrário da hemofilia e tão perigosa
quanto.
O estado de hipercoagulabilidade é provocado por uma
falha no sistema de controle de coagulação do sangue de certas pessoas
favorecendo a formação de coágulos. Essa reação tende a ativar a proteína
conhecida como fibrinogênio, que é convertida em fibrina, o principal componente do coágulo, no entanto
em grande quantidade juntamente com as plaquetas elas formam um tampão evitando
a perda excessiva de sangue e estancando a hemorragia evitando assim a formação e propagação de coágulos, que podem
obstruir os vasos sanguíneos, mais conhecidos como trombose.
A trombofilia adquirida é decorrente de outras condições
clínicas, tais como neoplasia, síndrome antifosfolípide, lúpus, imobilização,
uso de medicamentos como a terapia de reposição hormonal, anticoncepcionais
orais, heparina, obesidade e tabagismo. No caso das trombofilias hereditárias,
as principais mutações são as seguintes:
Algumas pessoas podem ter a mutação do Fator II e do
Fator V de Leiden, por exemplo, aumentando significativamente o risco de
eventos tromboembólicos. As proteínas C e S são componentes do sistema anticoagulante
plasmático natural, as deficiências destas proteínas individualmente ou não
aumentam a predisposição de ter trombose venosa. A trombofilia hereditária não
tem cura, mas tem tratamento e dependendo da gravidade da doença, o portador
precisa tomar anticoagulante até o final da vida para evitar a formação de coágulos.
É importante enfatizar que muitas pessoas podem ser
portadoras de alguma das mutações, no entanto podem passar a vida toda sem
manifestar qualquer evento trombótico. Por outro lado, o estresse do dia-a-dia
pode ser um agravante para a manifestação da doença em algumas pessoas. O estresse
causa a liberação de hormônios como o cortisol e adrenocorticotrópico, que
reduzem a velocidade do fluxo sanguíneo facilitando a formação de trombos.
Artigo protegido pela Lei 9.610 de 19 de fevereiro de
1998. É PROIBIDO copiar, imprimir ou
armazenar de qualquer modo o artigo aqui exposto, pois está registrado.
O trabalho Estresse, o gatilho perfeito da trombofilia de Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://cafesonhosepensamentos.blogspot.com/2021/03/estresse-o-gatilho-perfeito-da.html.
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