Postagem em destaque

Seja um ajudador e cliente da MD Networking Publications

Imagem
A MD Networking Publications nasceu inicialmente no Brasil no fim do ano de 2012 como um projeto, tendo como objetivo principal o compartilhamento de conhecimentos técnicos totalmente gratuíto nas áreas de construção e sustentabilidade. Ao longo dos anos, a MD Networking Publications ampliou suas áreas de conhecimento criando e mantendo 4 sites em pleno funcionamento nos Estados Unidos distribuindo as publicações para mais países nos Continentes Americano, Europeu, Oceania, Africano e Asiático, além de gerenciar todas as redes sociais das quais participa. Durante alguns anos a MD Networking Publications  veio se mantendo com  recursos próprios, no entanto, quando eles começaram a ficar escassos, a equipe de colaboradores precisou recorrer a doações dos leitores mais assíduos para não descontinuar as publicações gratuítas. Para aumentar as receitas financeiras a diretoria e a equipe de colaboradores da  MD Networking Publications   criou o Departamento de Novos Negócios.   Desde o iní

Os grandes naufrágios dos últimos tempos



Marisa Fonseca Diniz


Os primeiros navios surgiram há cerca de cinco mil anos pelos egípcios e eram movidos por remos e  velas para atravessar o mar Mediterrâneo. A partir do século XV surgiram as caravelas, que se tornaram a grande evolução da construção naval, muito utilizadas pelos navegadores portugueses, espanhóis e italianos.




A partir do século XIX as velas foram substituídas pelas caldeiras a vapor. Na mesma época, o casco dos navios que antes eram de madeira passaram a ser de ferro, permitindo a construção de embarcações maiores.

No século XX, a caldeira foi substituída pela turbina a vapor e pelo motor diesel. Há dois tipos básicos de navios, os mercantes e os de guerra. Os navios mercantes podem ser os de passageiros ou de cargas, com o progresso da aviação comercial, os navios de passageiros diminuíram ficando restritos apenas aos cruzeiros turísticos.



Os navios cargueiros variam conforme  a mercadoria a ser transportada, em geral, o convés é bastante amplo e dotado de guindaste para a movimentação da carga que em geral é alojada nos porões. Os maiores cargueiros são os que transportam petróleo, já os cargueiros que transportam granéis sólidos têm fundo duplo, que permite uma distribuição ideal da carga.

Os navios de guerra são equipados com finalidades específicas, tais como encouraçados, cruzadores, contratorpedos e porta-aviões. Há um tipo especial de navio de guerra, o submarino, que são armas estratégicas de grande poder de destruição.

A engenharia naval sempre foi um grande desafio aos homens, alguns acidentes entraram para a história, onde várias pessoas perderam a vida.


Titanic

Em 1912, o Transatlântico Titanic partiu para sua viagem inaugural com 2.227 passageiros a bordo saindo de Southampton, Inglaterra, em direção à Nova Iorque, Estados Unidos. Porém, depois de cinco dias de viagem, no dia 15 de dezembro de 1912, o navio se colidiu com um iceberg na costa de Newfoundland no Canadá, e afundou matando 1.523 pessoas. Era um navio considerado “infundável” antes da sua estreia no mar, onde nem Deus era capaz de afundá-lo.

O Empress of Britain foi encomendado pela CPL – Linha do Pacífico Canadense para a rota entre Quebec, no Canadá e o Reino Unido.  Inicialmente foi construído para transporte de correio, porém logo se tornou um navio de passageiros. Possuía 174 metros de comprimento e comportava 1.580 passageiros e tripulantes.


Em 28 de maio de 1914 o Empress of Ireland partiu do porto de Quebec às 16:30 h  com 1.477 pessoas a bordo em direção a Liverpool, na Inglaterra. Por volta da 1:00 h da madrugada o vigia, relatou a presença de outro navio em direção oposta na mesma rota. Logo em seguida, as 1:20 h o Empress se colidiu com o navio norueguês Storstad naufragando nas águas do Rio San Lourenzo, morreram 1.012 pessoas.


Em 13 de agosto de 1915, o navio de passageiros Royal Edward usado para fazer o transporte de tropas britânicas foi abatido por dois torpedos alemães no Mar Egeu. O navio naufragou matando 935 pessoas.

SS Hong Moh

O navio de passageiros SS Hong Moh saiu de Hong Kong com destino a Swatow com 1.135 passageiros e 48 tripulantes a bordo no dia 02 de março de 1921. Porém, no dia seguinte acabou naufragando no sul do mar chinês e 900 pessoas morreram. 


O Principessa Mafalda um transatlântico italiano foi marcado pelo naufrágio ocorrido em 24 de outubro de 1927 na costa da Bahia, no Brasil. Durante o trajeto entre Cabo Verde e o Rio de Janeiro foi identificado um defeito mecânico em um dos eixos do navio, e mesmo após o problema ter sido solucionado, o navio passou a navegar em velocidade reduzida, vindo a pegar fogo e afundando em águas brasileiras. Dos 1300 passageiros a bordo, mas de 300 morreram. 
Kiangya

Um dos maiores naufrágios acontecidos na história mundial um deles se destaca pela quantidade de mortos. Em 04 de dezembro de 1948, o Kiangya um navio repleto de fugitivos da Guerra Civil Chinesa bateu em uma mina deixada pela Marinha Imperial Japonesa no Rio Huangpu norte de Shangai. O navio explodiu e afundou matando 3920 pessoas.

Novorossiysk

O navio russo Novorossiysk afundou e virou quando estava ancorado perto da costa Sebastopol, na Ucrânia. O naufrágio ocorreu em 29 de outubro de 1955 matando os 609 tripulantes.

Estônia

O navio Estônia saiu de Tallin as 19:15 h com destino a Estocolmo com 989 pessoas a bordo, porém após seis horas de tempestade em alto mar ele acabou afundando no Mar Báltico no dia 28 de setembro de 1994, e 852 pessoas morreram no naufrágio.


Em 20 de dezembro de 1987 o transbordador MV Doña Paz colidiu com um navio tanque que carregava 8.800 barris de petróleo e gasolina, o MT Vector. A colisão provocou um incêndio no Vector que se propagou para Doña Paz. Os passageiros não tiveram outra escolha do que pular nas águas infestadas de tubarões nas Filipinas, morreram 1.565 pessoas.


MV Le Joola

Em 26 se setembro de 2002, a balsa MV Le Joola pertencente ao governo senegalês naufragou durante uma tempestade na costa da Gâmbia matando 1863 pessoas.


A balsa de passageiros Al Salam Boccaccio 98 fazia o trajeto da Arábia Saudita ao Egito pelo Mar Vermelho em 03 de fevereiro de 2006, quando iniciou um incêndio no deck dos carros. Morreram no naufrágio 1.026 pessoas.



Artigo protegido pela Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. É PROIBIDO copiar, imprimir ou armazenar de qualquer modo o artigo aqui exposto, pois está registrado.



Licença Creative Commons
O trabalho Os grandes naufrágios nos últimos tempos de Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://cafesonhosepensamentos.blogspot.com/2018/05/os-grandes-naufragios-nos-ultimos-tempos.html.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Os maiores açudes do Brasil

Cidades de Papel

Incentivando a leitura infantil

Falando de Esperança

Ih...Sumiu!

Viajando para Christchurch

Autoajuda literária

Seja um ajudador e cliente da MD Networking Publications

Diferenças entre escritor, autor e ghostwriter

Chuta que é macumba