Marisa
Fonseca Diniz
Todo escritor que se preze é um assíduo leitor, a leitura
se faz presente na vida daqueles que tem interesse em ter um vocabulário mais
amplo e gostam de viajar em um mundo desconhecido pela maioria das pessoas, ou
seja, os livros.
Segundo, o psicolinguístico e professor emérito da
Universidade Livre de Bruxelas, José Morais, na última década a Psicologia
Cognitiva tem desenvolvido pesquisas juntamente com a Neurociência Cognitiva a
respeito do efeito da leitura no cérebro. A Neurociência tem por objetivo
examinar as áreas e os fluxos de ativação do cérebro leitor enquanto a
psicologia cognitiva realiza estudos experimentais sobre os mecanismos da
leitura elaborando modelos de processamento da habilidade de ler, afirma Morais
(Fonte: Revista Psico.USP – Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo).
Um grupo de pesquisadores liderado pelo Neurocientista Maximilian
Riesenhuber do Georgetown University Medical Center fez um estudo interessante,
onde reuniu 25 participantes adultos para aprender um conjunto de 150 palavras
sem sentido. A plasticidade cerebral associada à aprendizagem foi investigada
com ressonância magnética funcional (fMRI), tanto antes como depois do
treinamento.
Usando uma técnica fMRI específica conhecida como
adaptação rápida à RMf, os pesquisadores descobriram que a área da forma visual
da palavra mudou quando os participantes aprenderam palavras sem sentido. Antes de treinar os
neurônios responderam como se as palavras do treinamento fossem palavras sem
sentido, mas após o treinamento os neurônios respondiam às palavras aprendidas
como se fossem palavras reais. "Este estudo é o primeiro deste tipo a
mostrar como os neurônios mudam sua sintonização com palavras aprendidas,
demonstrando a plasticidade do cérebro", diz a principal autora do estudo,
Laurie Glezer, PhD.
As descobertas não só ajudam a revelar como o
cérebro processa palavras, mas também fornece insights sobre como ajudar
pessoas com deficiências de leitura, diz Riesenhuber. “Para pessoas que não
conseguem aprender palavras soletrando-as foneticamente - o que é o método
usual para ensinar a leitura - aprender a palavra inteira como um objeto visual
pode ser uma boa estratégia.” (Fonte: Journal of Neuroscience - 24 de março 2015).
Algumas pessoas conseguem ler mais de 100 livros por ano,
não duvido, particularmente leio em média 20 livros por ano cada um deles com mais
de 350 páginas. Cultivo a ideia de que cada vez mais pessoas possam ter a
oportunidade de ler livros físicos ou digitais, não importa desde que se leia. A
leitura nos ensina a ter opinião sobre diversos assuntos, amplia o vocabulário,
auxilia na interpretação de textos, além de propiciar uma melhor escrita.
Há diversas feiras de livros espalhadas pelo mundo a
fora, que oferecem exemplares a preços populares, além de bibliotecas públicas
que possuem um amplo acervo com uma diversidade de estilos literários, ou seja,
só não lê quem não quer.
Nem terminamos ainda o 1º semestre e já li pelos menos uns
5 livros de assuntos diversos, que decidi recomendar a todos. Vamos lá
conhecê-los:
Boa leitura!
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O trabalho
Ler é uma viagem maravilhosa de
Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença
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Baseado no trabalho disponível em
https://cafesonhosepensamentos.blogspot.com/2019/04/ler-e-uma-viagem-maravilhosa.html.
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